quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ano Novo.... desejos novos!




Mais um ano que está a chegar ao fim.
Mais um Natal que terminou.
É tempo de desejos de paz,
Saúde,
Amor
E felicidades.
Tempo de renovar as esperanças,
De um Ano Novo cheio de realizações positivas.

Vamos agradecer a Deus cada um dos raios de sol
Que nos envia todos os dias das mais variadas formas,
Vamos procurar ouvir os sons dos cantos dos pássaros,
A chuva a cair no nosso corpo,
A música nos nossos ouvidos,
O enlaço das mãos dadas,
O cheiro à terra molhada,
Ou o sabor de um beijo desejado,´
Amado,
O abraço longo e eterno,
E acreditar que no Ano Novo que se aproxima,
Teremos um radiante Amanhã,
Apesar de tantas imagens tristes,
Que assisti durante o ano que finda esta noite,
Aprendi que é bom deitar fora o que fica para trás,
A valorizar mais o que tenho de bom,
E de memorável,
O amor que guardo do que fiz,
Da aprendizagem que apesar de incessante
É sempre construtiva.

Apesar dos relacionamentos falhados,
Das amizades fracassadas,
Da frustração muita das vezes acumulada,
Dos desejos que tiveram maus resultados,
Valeu a intenção,
A garra com que eu quis todos eles,
Todo o empenho que coloquei,
No amor e carinho com que os protegi,
E o interesse que manti.
A todos eles desejo o melhor.

Desejo qye façam um balanço de tudo
O que se passou em 2009,
Reafirmando a esperança
Que em 2010 tudo vai ser melhor.
É hora de lembrarmos de todas as lições
Que pudemos aprender no decurso do ano que passou.

Certamente, por ser Ano Novo, 2010 vai ser melhor.
Que as dificuldades passadas,
Nos tenham ensinado a caminhar com mais firmeza.
Com mais tolerância,
Com mais amor no coração de cada um de nós,
Que os problemas que possam aparecer sirvam de incentivo,
Para com ternura,
E perseverança
Serem enfrentados com um sorriso nos lábios.

Quero que o amor prevaleça sobre todas as coisas,
Que as lágrimas que porventura aparecerem,
Sirvam apenas para expressar a alegria de viver,
E de poder brindar os momentos de convívio,
Com as pessoas queridas da nossa vida.
E sobretudo agradecermos por estarmos vivos
Cheios de saúde.

Viva o Ano Novo!

Com muito carinho
E a mais sincera esperança!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Acreditar



à minha irmã Ana Isabel (Bela como é para nós), minha fiel e doce companheira.... amo-te tanto sabes??




Acreditar,
Que um dia
Será possível alcançar,
Sonhar pela tua chegada,
Para encontrar a minha morada.

Distante te sinto,
Te contemplo,
Como um templo,
O teu jeito,
O teu amor.

As portas do teu coração,
Sao apenas a minha consolação,
A minha razão
De viver,
De adormecer feliz.

O meu rumo torna-te comigo,
Como num rodopio,
Esse é lugar “dentro”,
É o meu aconchego,
Quando chegas
Ao meu porto de abrigo.

Meus olhos seguem a tua direcção,
Com emoção,
Sem pensar no depois,
Somente a pensar em nós os dois,
Os teus abraços,
Sao ainda os meus regaços.

O teu chão,
É a minha estrada,
Por ela que quero andar
De mão dada,
Ter-te para sempre,
Eternamente,
Nos meus braços.

Onde fores,
Eu vou,
Como quiseres,
Ou por onde vieres,
Eu estarei aqui,
Jamais parti,
Apenas senti,
Que és parte de mim.




às mulheres mais lindas da minha vida :)
a minha irmã joaninha, a minha mãe e a minha irmã Bela




cuidas de mim como uma mãe e eu também tento dar-te todo o meu amor e carinho...
obrigada mana!!
AMO-TE MUITO!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

uma homenagem às pessoas mais importantes da minha vida

o meu coração é de todos os que aqui estão,
a minha familia,
os meus amigos,
companheiros
e maravilhosos seres humanos que vivem na minha vida:



à minha família o meu amor, o meu coração, o meu abraço apertado, a minha luz, tudo o que sou devo-vos- AMO-VOS MUITO:



a minha mãe e a maior das amigas: Amo-te muito muito!



mais que uma tia, mais que uma amiga, cuidas de mim Tia Fatinha





a mais antiga e das melhores amigas, o teu valor é inesplicavel: Ana Cerqueira





um grande homem e um amigo- Gil






outra pessoa que só tenho a agradecer a amizade e carinho: Maria




a uma enorme amiga e uma excelente pessoa: Silvinha - simplesmente cada vez me honro mais de ter na minha vida






à minha Dé, há 9 anos que te conheço mais te adoro:





a minha linda menina e doce pessoa,grande amiga, obrigada por tudo: Andreia





o mais doce dos chocolatinhos, a minha companheira das loucuras e viagens por Portugal fora: Sofia:
a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir3Wi1cPPo5dVoforC5P68Q6ouiggkN1igW7MBHuX5d5ScEtekbx-hVDn3hwieccJ9nrbzNe76-EAD0QcKzsSTsThw1ohikIBwc9mTdII7U1WxMxss5VK5mhYzwzuMe7soJH8vKhDhYWI/s1600-h/PICT0452.JPG">



Na prosperidade os nossos amigos me conhecem, na adversidade conhecemos nós os nossos amigos. a revelação da tua amizade veio mesmo daí, de ver quem realmente me faz bem e me quer bem, gosto mt de ti: Li






juju, mica e sofi em Amarante, guardarei este momento para sempre:





terça-feira, 22 de dezembro de 2009

um pedaço de céu







a todas as pessoas que se afastaram ou que o tempo levou,
a vida arrasou para bem longe de mim:

O meu céu ficou mais rico...

As estrelas mais brilhantes...

O meu coração está dorido...

O meu mundo ficou menor...

A casa está vazia...

A saudade fez-se de convidada...

As lembranças humedecem o olhar...

Estou longe de ti fisicamente,

E espiritualmente,

Mas o calor do teu amor...

O conforto do teu sorriso...

A esperança no teu olhar...

E a doce melodia da tua terna voz...

Guardarei sempre dentro do meu coração...

Assim...

Bastará fechar os olhos...

Respirar fundo...

E tu estarás junto de mim...





guardarei
tudo
bem
dentro
de
mim...........

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um chão para caminhar

AMARANTE, Terra mais linda de Portugal e do Mundo, caso não conheçam deliciem-se:






Perdida me encontro,
E por quantos mais
Caminhos percorro,
Vejo um abismo
A perseguir-me,
A alcançar o meu leito,
Serão momentos apenas?
Ou virão para ficar?

Sinto-me sem chão,
Quanto mais ando,
Mais o rumo fica
Fora das mãos,
Não sei se irei me encontrar,
Ou então procurar,
Se passará
Num ápice,
Ou será eterno,
A certeza,
É somente sobreviver,
Viver cada instante,
Esperar que o mar
Siga suas marés,
Ficarei à espera,
Persistente,
Firme,
Como se na corrente estivesse.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O recalcamento






Para que tanta maldade?
Para quê tanta injúria?
Vagueamos num universo
Tão cinzento,
Mesquinho,
Egoísta!
Paralisaram-se sentimentos?
Ou serão escassamente vividos?

Inundam-se olhos,
Chovem rios de lágrimas,
Olhares sem brilho…
Vemos crianças indefesas,
Mulheres desesperadas,
Idosos abandonados,
Homens sem fé
Apenas contando o naco de pão,
O peso dos minutos no relógio,
Esperando por aquilo que não adverte.

Aonde é que este mundo chegou?
Onde está a esperança?
Pergunto aos Homens
Não sei onde obter respostas
Para quem atribuir culpas?
Sentir-me responsável também…
Mas que direi eu?
Afinal sou apenas mais um ser
Que sozinha pode mudar
Um pequeno pedaço de chão,
Unicamente tendo ambição,
E imaginação
No meu coração,
Para poder dar luz,
Uma palavra sentida,
Que ficou perdida,
Estender os meus braços,
Aos olhos de quem já se reduz,
Aos tristes dias,
Ao recalcamento,
Ao sofrimento,
Ao isolamento que moí
A solidão que destrói…

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

reconquista




A partir de agora,
Viverei uma nova vida,
Inventarei novas histórias,
Guardando as memórias,
Sonharei novos sonhos,
Descobrirei uma nova identidade.

Agora,
Apagarei as ilusões da vida,
Viverei numa realidade só minha,
Desperdir-me-ei da dor e do sofrimento
Não entrarão mais na minha vida.

Fortalecerei os meus laços,
Redescobrirei um novo ser,
Fecharei as portas a todos os sentimentos,
Não permitirei.

A partir de agora,
Serei eu, por inteira,
Acabaram-se as máscaras,
Mostrarei o que sou
E como sou,
Serei tudo o que sempre quis ser
E, no fim,
Hei-de readquirir-me novamente.

de certa forma já aconteceu!!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

circunstâncias necessárias







A minha amiga Débora que me deixou simplesmente sem palavras e continuará a merecer tudo de mim:

Às vezes corremos tanto pela vida
Que deixamos passar
Tantas coisas bonitas,
Corremos tanto,
Que não percebemos as coisas
E as flores à beira do caminho.

Às vezes queremos tanto
Que o fruto amadureça
Antes do tempo,
Temos tanta pressa
Mas somente o tempo
Sabe dar-nos as coisas
Na hora certa,
O tempo sabe
O momento exacto
De dar o presente
Que merecemos.

Ando devagar
Porque já tive muita pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais,
Hoje sinto-me
Mais forte,
Mais leve,
Mais feliz
Quem sabe,
Só levo a certeza,
Que muito pouco
Eu sei,
Eu nada sei…

É preciso amor,
É preciso paz para poder sorrir,
É preciso chuva para florir,
Cada um de nós compõe
A sua própria história
E herda o mundo
De ser capaz de ser feliz.
Penso que compreender
A vida seja
Simplesmente entender
A marcha
E tocando em frente
A longa estrada.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cicatriz






Nas últimas vezes...
que nos falamos
Nos últimos dias e meses...
E em todos estes anos
Acabei por não lembrar
De dizer o significado
da tua existência
para mim,
Por isso digo agora mesmo que,
És, foste e sempre vais ser
alguém especial!
Esqueci de dizer...
ainda que distante
o teu papel na minha vida
foi demais importante.
És uma pessoa querida!
Esqueci de dizer,
no último encontro,
que não importa...
Se nunca mais nos vamos ver
Marcaste a minha vida
Fizeste-me crescer!
Esqueci de dizer...
deveria ter falado!
Tu ensinaste-me a viver
mesmo quando cansada.
Esqueci de dizer...
Que muitas pessoas...
cruzaram o meu caminho
E nenhuma delas
com flores ou espinhos...
as más ou as boas...
permitiram-me conhecer
da maneira intensa
como aconteceu contigo.
Agora reflicto...
sobre isso eu penso
Muito mais que amiga
que pude ou não ser
Queria poder ter dito
devagar, com calma
Que foste mais que um afecto
és cicatriz na minha alma.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

pobres ou ricos




Sejamos ricos ou pobres,
Quando pela vida passamos,
Se os nossos gestos são nobres,
A alma confortamos.

Se a vida que vivemos for dada aos outros,
Noutra vida encontraremos uma luz
Quando ao mundo viemos
Nada tínhamos para dar

Com o tempo recebemos
Todos os dons para amar
Se temos a alma pura e a alegria
Mesmo sendo a vida dura,
Esta enche-se de magia.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

uma forma de amar




Preciso de ti para respirar…
Apercebo-me disso de cada vez que me dizes que me amas…
De cada vez que me fazes sentir especial
E me dizes que sou importante para ti…
Deixa-me contar-te o meu segredo…
Nesses momentos em que me fazes mergulhar
Nos teus olhos e ver-me sob a luz
Em que me pintas quase me sinto bonita…
Perceber que acreditas mesmo que a tua vida
Não seria a mesma sem mim…
Que, de alguma forma consegui cativar-te…
Prender a tua atenção…
Ganhar a tua afeição…
Deixa-me sem fôlego…
Quero viver sempre assim…
Pendente de cada gesto teu…
De cada palavra com gosto de mel…
De cada olhar que me derrete…
De cada sorriso que me emociona…
Quero andar de mãos dadas contigo pela vida fora…
Sentir os teus dedos enlaçarem-se
Cada vez mais nos meus
A ponto de já não distinguir
Ao olhá-los os que me pertencem…
Quero que sejas o meu início e o meu fim…
Partilhar tudo contigo…
Todas as minhas tempestades…
E cada uma das minhas alegrias…
Quero ser o sorriso que vejo dançar no teu rosto quando me vês…
E a emoção de cada vez que me tocas…
Quero ser o olhar em que te demoras…
E o porto seguro a que sempre voltas…
Quero estar ali ao fim de cada dia para segurar os teus cansaços…
Para sorrir a cada um dos teus sucessos…
Para sentir cada um dos teus suspiros
E orgulhar-me de cada um dos teus sonhos…
Quero sentir-te assim feliz sempre que estás comigo…
Da mesma forma que me sinto quando estou contigo…
Completa… segura…
Orgulhoso de mim e de ti
E do que conquistamos à vida a cada dia que passa…
A cada segundo que roubamos
Um pouco mais de tempo
Ao circuito do relógio para sorrir ao intuir que nos amamos
E ao leres nos meus olhos
Que é aqui nos teus braços que quero refugiar-me do mundo…
Todos os dias da minha vida…

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Encontrar-me




Fujo para me encontrar
Ou talvez ficar,
Sinto perdida,
E ao mesmo tempo fugitiva.

De mim,
Da minha alma,
Atormentada,
Ou magoada.
Pelo sabor
Do vento,
Do tempo,
De todo o sofrimento.

Deste mundo
Que e tão profundo,
Como num segundo,
Temos tudo
E ao mesmo tempo
Não temos nada.
Um nada,
Que é uma “chama”,
Que nos dói,
Que nos corrói,
Que nos destrói.

Gente mesquinha,
Nação sem nada,
Que comanda,
A vida
Como se fosse um “rei”,
Mas eu só sei
Que todos nós,
Somos iguais,
Os rituais são diferentes,
Culturas presentes,
São o resultado
De um homem
Com tudo
Ou sem nada.

O coração
Premente
Transforma
A miséria
Das mentes
Dos nossos leitos,
Dos nossos feitos,
Que no mundo o que são?
Nada.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

às vezes...




Faz frio,
A dor não terminou,
A lua mudou,
O “meu” porto de abrigo
Desgastado,
Amordaçado.

No bloqueio dos minutos,
Conto os segundos,
Insistindo,
Para encontrar estrelas
Que me conduzem aos teus olhos,
Dádiva tão ideal,
Que podia ser real.

Olho para mim
O que vejo?
Um mar de solidão,
Desilusão,
Atribulada,
Cansada,
E atormentada.

Pela cruel emoção,
Solidão,
Que me acompanha,
Que me estilhaça.

Tanta vida adiada,
A alma,
Meras são estas palavras,
Para conseguir traduzir
As memórias esquecidas,
Perdidas, por ti.

Não sou capaz de enfrentar
As marcas do passado,
Maltratado,
E também “arrebatado”
Da magnitude que me dás,
Quando estás a meu lado.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Recomeço




Liberto-me das amarras,
por vezes,
permanecem como entranhas,
de um coração sofrido,
ou apenas sentindo,
que as desventuras
são apenas viagens sem fim...

Fujo de tudo o que me atormenta,
querendo levitar
pelas profundezas da plenitude,
uma amplitude
que ainda não foi atingida,
mas que um dia,
será preenchida
no mundo celestial.

É essa a força que me move,
transborda a minha chama,
a certeza que tudo
o que é hoje duro,
será amanhã
fruto de um futuro amadurecido.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Lágrima





Tenho uma lágrima presa nos meus olhos,
E a sensação de que não aproveitei nada do que vivi.
Tenho medo de esquecer-me como sorrir,
Mas ainda posso chorar.
Apaguei as luzes para quê?
Não ver o que está na minha frente,
Tropeço nas coisas que deixei espalhadas no chão.
Entre elas os dias em que fui feliz.
Lembras-te do brilho que tinha nos meus olhos?
Agora está embaciado pela lembrança de que estou sozinha,
E não me importa o quanto doa em ti,
A culpa é minha.
Posso conter as minhas emoções,
Quero ter a oportunidade de dizer que ainda te amo,
Sem que me dês tempo para fingir que te odeio.
Afinal, do que valeria esse momento?
Não sei se o que sinto é amor,
Penso em ti todos os dias.
Queria encontrar-te ao acaso,
Queria ouvir-te a dizer que pensas de mim.
Nenhuma palavra mais seria dita,
Com um beijo longo e um abraço apertado,
Sentiria o teu coração a bater acelerado contra o meu peito.
Tocaria as tuas mãos delicadas,
Sentiria o cheiro do teu perfume,
Deslizaria os meus dedos entre os teus cabelos.
Repetiria por horas que és tu que eu amo,
Que jamais consegui esquecer-te,
E que toda a angústia que sentia por não ter-te,
Se tinha ido embora.
Todos os momentos que não tivemos,
Seriam vividos apenas numa tarde,
E a partir daquele instante começariam as nossas vidas.
Queria ter-te ao meu lado
Para caminharmos de mãos dadas,
Para que deitasses no meu colo enquanto apreciaria o teu sono.
Queria ver-te a sorrir,
Queria um abraço dizendo-me ao ouvido que me amas.
A noite seria curta demais para contarmos as estrelas lado a lado
E para ouvirmos as músicas recitando frases de amor.
Desde o dia em que me deixaste,
Nunca mais fui capaz de repetir o teu nome
Para que todos ouvissem.
Convivo com esse amor guardado no meu peito
E hoje sei que aprendi a fingir muito bem.
Ninguém acredita quando digo que ainda te amo.
Ninguém acredita quando digo que ainda te espero.
Ninguém é capaz de entender que não sei como evitar este sentimento.
Mas também pouco me importa se vão ou não entender,
Apenas não me critiquem.
Isso tudo é tão utópico,
Que nem ao menos me deixo pensar na hipótese
De que tu podes estar tão apaixonado quanto eu,
Mas por outro alguém.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tua presença




O som dos teus passos
Ainda ecoa
No silêncio vazio
Da noite
Continuo a ouvir esse mesmo som
Cada vez que observo a rua
Da janela do meu quarto.

As horas arrastam-se lentamente
Como se sentissem o peso da solidão
E a chuva fina que bate de encontro
Às vidraças,
Desfazem-se em lágrimas
Que caiem pelo chão.

Por breves instantes,
A tua presença
Torna-se quase real,
É quando sinto
Que o som dos teus passos
É o bater descompassado
Do meu próprio coração.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

De que vale




De que valeu o suspiro de saudade?
De que valeu a melancolia pelos desencontros?
De que valeu a esperança por novo encontro?
De que valeu as luzes de vela?
De que valeu aquele sorriso seguido de uma dança?
De que valeu o desejo dos nossos corpos?
De que valeu querer tanto que os nossos destinos se encontrassem?
De que valeu o vento nos nossos rostos?
De que valeu o beijo com gosto de querer outro?
De que valeu dizer "esperei muito tempo por este momento"?
De que valeu o abraço quando a saudade era maior que nós os dois juntos?
Diz, de que valeu a espera sem saber que um dia teríamos este desencontro?
Eu já sei responder...e tu sabes?
Podes fazê-lo...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Força




Na imensidão dos minutos,
Vejo no horizonte,
O ar propagando-se nas ondas,
Com calma transparente,
A eterna corrente,
Do ideal da minha miragem.

Cala-se a boca,
Deixando soar o som das águas,
Guardadas na inquietude
Do meu ser.
Com a pura água
Desvanecem-se os sonhos,
Muitos repletos de espinhos,
Outros apenas risonhos.

O meu pensamento
Vai de encontro ao teu,
Por vezes doeu.
Imagino soluções,
Sensaçoes de paz,
Levadas pela intuição,
Regidas pelo teu coração.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um caminho




Caminho,
Sem encontrar os trilhos,
Meus caminhos
Andando em espinhos,
Ânsia de fugir da solidão,
Está fúria de viver perdida,
Corto-me das amarras
Que fazem viver assim,
Por caminhos sem fim.

Este tempo sempre
A fugir à frente,
Levanto-me e caio,
Sem forças de lutar
Pelo que está perto,
Talvez o certo.

Perco-me em desertos,
Bebendo de falsas fontes,
Não alcançando horizontes,
Percorro caminhos incorrectos,
Procurando,
As flores da esperança certos,
De fluir,
Comovida,
Na estrada menos percorrida.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

dentro de ti






Examina dentro dos meus olhos,
Vais ver o que significas para mim.
Procura no teu coração,
Procura na tua alma,
E quando me encontrares,
Não vais procurar mais nada.
Não me digas que não vale a pena tentar,
Tu sabes que é verdade,
Tudo o que eu faço,
Faço por ti.
Olha dentro do meu coração,
Tu vais encontrar,
Não existe nada lá para esconder.
Aceita-me como sou,
Fica com a minha vida,
Eu entregaria tudo,
Eu me sacrificaria.
Não me digas que não vale a pena lutar,
Não consigo evitar,
Não há nada que eu deseje mais.
Não existe amor,
Como o teu amor,
E nenhum outro,
Poderia oferecer mais amor.
Não existe lugar,
Se tu não estiveres lá…
Todo o tempo,
Até o fim.
Se é que o fim existe
Entre mim e o teu amor…

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Contemplando o passado




Com olhar vazio,
Sinto o frio,
A raiva paira ao fundo,
Profundo.

No peito,
De olhos abertos,
Encontro restos
De viagens,
Sem paragens.

Aprendo a calar a dor,
A encontrar o “calor”,
A conter os gestos,
Esperando o que vier,
Com alento,
Levada pelo vento.

Aprendo a sonhar,
Tal como a amar,
Por lugares
Que me conduzam à calma,
“Arma” esta que me sustenta,
Extrapolando a liberdade
Que está em mim,
Com optimismo,
“Agarrando” o conformismo,
Da sinceridade,
Na verdade de sentir
E de descobrir
A minha morada,
Que está “algemada”,
Estampada,
No meu rosto.

Não sei de onde vem,
Mas sei que provém
Da força das montanhas,
Das entranhas da minha essência,
Do deserto onde te encontrei,
Ao certo,
Contemplo agora,
A quietude do vazio,
Devagar.
O querer voltar,
De regressar,
Ao que é passado,
O distante,
Não é agora alcançado,
Só sonhado,
Jamais reflectido
Muito menos,
Por ti entendido.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conflito interno


Na guerra que travo
Contra a imensidão
Do tempo que nos separa,
Afasta-se a alma e a razão
Num pranto
Cruzando a noite,
O mar
E os corpos…

Cruzo a distância,
Escuto o bater das tuas asas
E crio a infinitude da saudade!

Na ausência dos teus beijos
Esmago a veracidade
Da rectidão do espaço
Explosões de querer
Queimando momentos!

Invento a tua pele na minha,
Dilato o desejo até chegar a ti
E crio o instante em que me dou.

domingo, 25 de outubro de 2009

Dia Nebuloso




O dia passa devagar,
Quando nada parece bater certo.
O sabor da vida
Passa-nos perante a janela,
Troco as palavras
Com a esperança,
De um dia ser cúmplice
Da lembrança,
Feliz.

Buscando a cada instante,
Olhar onde a distância
Nunca termina,
Fugitiva,
Esperando com ânsia,
Levada pela força que me move.

Sigo o caminho,
Ouvindo o mar,
Levitando na sua tranquilidade,
“Ato” com serenidade,
A maior qualidade.

Na travessia dos minutos,
Vejo ao longe,
Que nem tudo na vida
Se pode colher,
Mas se pode alcançar
Nem que para isso
Seja preciso mudar.

sábado, 24 de outubro de 2009

Cofres escondidos


Tenho tesouros escondidos,
São sussurros,
Lágrimas,
E sorrisos,
Em conchas,
E búzios.

Pedaços de céu,
Que despem meu véu,
São ondas de amor,
E travessias de dor
Oceano imenso de coração,
E ilhéus de razão,
São um vasto areal,
Que me tornam especial.

São o som do mar
Que a poesia faz despertar,
Tesouros,
Cofres,
Os melhores,
E os maiores
São os que fiz
E em mim edifiquei!