Com olhar vazio,
Sinto o frio,
A raiva paira ao fundo,
Profundo.
No peito,
De olhos abertos,
Encontro restos
De viagens,
Sem paragens.
Aprendo a calar a dor,
A encontrar o “calor”,
A conter os gestos,
Esperando o que vier,
Com alento,
Levada pelo vento.
Aprendo a sonhar,
Tal como a amar,
Por lugares
Que me conduzam à calma,
“Arma” esta que me sustenta,
Extrapolando a liberdade
Que está em mim,
Com optimismo,
“Agarrando” o conformismo,
Da sinceridade,
Na verdade de sentir
E de descobrir
A minha morada,
Que está “algemada”,
Estampada,
No meu rosto.
Não sei de onde vem,
Mas sei que provém
Da força das montanhas,
Das entranhas da minha essência,
Do deserto onde te encontrei,
Ao certo,
Contemplo agora,
A quietude do vazio,
Devagar.
O querer voltar,
De regressar,
Ao que é passado,
O distante,
Não é agora alcançado,
Só sonhado,
Jamais reflectido
Muito menos,
Por ti entendido.
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