
Fujo para me encontrar
Ou talvez ficar,
Sinto perdida,
E ao mesmo tempo fugitiva.
De mim,
Da minha alma,
Atormentada,
Ou magoada.
Pelo sabor
Do vento,
Do tempo,
De todo o sofrimento.
Deste mundo
Que e tão profundo,
Como num segundo,
Temos tudo
E ao mesmo tempo
Não temos nada.
Um nada,
Que é uma “chama”,
Que nos dói,
Que nos corrói,
Que nos destrói.
Gente mesquinha,
Nação sem nada,
Que comanda,
A vida
Como se fosse um “rei”,
Mas eu só sei
Que todos nós,
Somos iguais,
Os rituais são diferentes,
Culturas presentes,
São o resultado
De um homem
Com tudo
Ou sem nada.
O coração
Premente
Transforma
A miséria
Das mentes
Dos nossos leitos,
Dos nossos feitos,
Que no mundo o que são?
Nada.
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