Faz frio,
A dor não terminou,
A lua mudou,
O “meu” porto de abrigo
Desgastado,
Amordaçado.
No bloqueio dos minutos,
Conto os segundos,
Insistindo,
Para encontrar estrelas
Que me conduzem aos teus olhos,
Dádiva tão ideal,
Que podia ser real.
Olho para mim
O que vejo?
Um mar de solidão,
Desilusão,
Atribulada,
Cansada,
E atormentada.
Pela cruel emoção,
Solidão,
Que me acompanha,
Que me estilhaça.
Tanta vida adiada,
A alma,
Meras são estas palavras,
Para conseguir traduzir
As memórias esquecidas,
Perdidas, por ti.
Não sou capaz de enfrentar
As marcas do passado,
Maltratado,
E também “arrebatado”
Da magnitude que me dás,
Quando estás a meu lado.
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